30 ago 2013
Saiba tudo sobre "New", nova música de Paul McCartney
24 mar 2013
Guitarra que já foi usada por Lennon e Harrison vai a leilão
A guitarra customizada VOX, peça central de um leilão de "Ícones da Música", foi usada pelos dois astros durante o período da turnê da banda britânica "Magical Mystery Tour". Harrison usou-a para ensaiar a música "I Am the Walrus", de 1967, enquanto Lennon usou a guitarra neste mesmo ano, durante a gravação de um vídeo para "Hello, Goodbye". Ambas as músicas foram incluídas no álbum "Magical Mystery Tour".
A Julien's Auction, com sede em Beverly Hills, disse que a guitarra foi dada de presente em 1967 para Yanni "Magic Alex" Mardas, o engenheiro eletrônico da gravadora da banda, Apple Records. O diretor-executivo da casa de leilões Julien, Martin Nolan, considerou a guitarra "uma das peças mais históricas da memorabília de música" que já foram oferecidas pela casa de leilões.
Outros itens dos Beatles que estarão à venda no leilão de 18 de maio, em Nova York, incluem uma cópia do álbum de estreia dos Beatles "Please, Please Me", de 1963, assinado por todos os quatro membros da banda e que tem um preço estimado de entre 30.000 e 50.000 dólares. Uma cópia do livro de histórias e desenhos de Lennon "In His Own Write", de 1964 -também assinado pela banda- pode valer até 30.000 dólares.
Figurinos, objetos pessoais e lembranças de Elvis Presley, Michael Jackson, The Grateful Dead, David Bowie e do galã adolescente dos anos 1970 David Cassidy também estarão à venda. A guitarra VOX será exposta de 16 de abril a 5 de maio no Museu de Ícones do Estilo em Newbridge, Irlanda, antes do leilão de Nova York.
Lennon foi assassinado em Nova York em 1980, e Harrison morreu de câncer de pulmão em Los Angeles em 2001, deixando Paul McCartney e Ringo Starr como os membros sobreviventes do Fab Four.
Produtora anuncia três shows de Paul McCartney no Brasil
O ex-Beatle Paul McCartney vai fazer três shows no Brasil em maio, informa a assessoria de imprensa da produtora Planmusic Entretenimento nesta sexta-feira (22). As apresentações acontecem em Belo Horizonte, Goiânia e Fortaleza.
De acordo com a nota, informações sobre preços de ingressos e início das vendas vão ser divulgadas na próxima semana. Ainda não há confirmação das datas da turnê.
No início deste mês, o secretário de Estado Extraordinário da Copa do Mundo (Secopa) em Minas Gerais, Tiago Lacerda, anunciou numa rede social que Paul McCartney vai abrir turnê mundial com show em Belo Horizonte.
A apresentação estaria marcada para o dia 3 de maio no Estádio Magalhães Pinto, o Mineirão. "Ele virá falar uai. Confirmado! 1º show da nova turnê de Paul McCartney, dia 03/05 no Mineirão", escreveu o secretário no post.
Yoko Ono mostra óculos ensanguentados de John Lennon no Twitter
A viúva de John Lennon, Yoko Ono, publicou na quarta-feira no twitter uma fotografia dos óculos que Lennon usava no dia em que foi assassinado. Os óculos, que têm as marcas do sangue do músico já tinham sido mostrados, mas foram agora outra vez utilizados numa mensagem em que a artista plástica protesta contra o uso das armas de fogo.
«Mais de 1.057.000 pessoas foram mortas por armas de fogo nos Estados Unidos desde que John Lennon foi assassinado, no dia 8 de dezembro de 1980», diz o texto acompanhado da foto.
Para além de ter publicado, pelo menos três vezes o link que levou à imagem, Yoko Ono postou ainda mensagens sobre o tema. "31.537 pessoas são mortas por armas de fogo nos Estados Unidos todos os anos. Nós estamos a transformar este belo país numa zona de guerra", escreveu numa das mensagens.
Numa outra, cita o marido e o filho que tiveram juntos, o também músico Sean Lennon. "A morte de um ente querido é uma experiência que deixa um vazio. Depois de 33 anos, o nosso filho e eu ainda sentimos a sua falta".
11 mar 2013
14 nov 2012
8 oct 2011
Paul McCartney diz que os Beatles teriam se reunido
Paul McCartney acredita que os Beatles teriam provavelmente voltado a tocar juntos caso nenhum deles tivesse morrido. Em entrevista ao Daily Express Macca disse: "Se John e George ainda estivessem aqui, é bem provável que nós teríamos uma reunião dos Beatles. Eu acho que a gente iria amolecer a ponto de falar 'vamos lá'". O ex-baixista da banda lembra que quando se juntavam para tocar por mais que eles estivessem discutindo o som resultante era sempre ótimo. McCartney de qualquer forma diz não ser grande fã desse lance do "e se?", mas que é divertido especular. Na entrevista ele também aproveitou para lembrar uma das histórias mais divertidas envolvendo ele e John Lennon. Em 1976 o ainda novo programa Saturday Night Live levou ao ar um esquete onde o produtor do programa Lorne Michaels oferecia a quantia de U$3 mil para que os Beatles se reunissem para tocar três músicas no programa. O que Lorne não podia imaginar é que McCartney estava vendo o programa na casa de Lennon - os dois estavam voltando a se falar após anos afastados - e que eles realmente cogitaram ir até o estúdio se apresentar. Infelizmente eles desistiram da ideia e assim a última chance do mundo ver John e Paul juntos no palco foi abortada. John Lennon foi assassinado em 1980 e George Harrison morreu em 2001 após perder luta contra um câncer.
Imagine Peace Tower será ligada nesse domingo
A torre luminosa IMAGINE PEACE TOWER, construída em homenagem a John Lennon, localizada na cidade de Reykijavik (Islândia), será acesa por Yoko Ono nesse dia 09 de outubro de 2011, em homenagem ao 71o. aniversário do ex-beatle. A iluminação, que cria um feixe de luz gigante apontada para o céu, deverá ser acionada na madrugada do dia 8 para 9 de outubro e permanecerá ativa até o dia 8 de dezembro - uma alusão ao dia em que John Lennon foi assassinado. Através do site oficial (http://imaginepeacetower.com) pode-se acompanhar uma cobertura fotográfica em tempo real da torre. Deus salve o eterno John Lennon!
Imagine Peace Tower será ligada nesse domingo
A torre luminosa IMAGINE PEACE TOWER, construída em homenagem a John Lennon, localizada na cidade de Reykijavik (Islândia), será acesa por Yoko Ono nesse dia 09 de outubro de 2011, em homenagem ao 71o. aniversário do ex-beatle. A iluminação, que cria um feixe de luz gigante apontada para o céu, deverá ser acionada na madrugada do dia 8 para 9 de outubro e permanecerá ativa até o dia 8 de dezembro - uma alusão ao dia em que John Lennon foi assassinado. través do site oficial (http://imaginepeacetower.com) pode-se acompanhar uma cobertura fotográfica em tempo real da torre. Salve o eterno John Lennon!
2 oct 2011
Lançamento do documentário Living In the Material World
21 sep 2011
Papel higiênico rejeitado pelos Beatles é leiloado
Segundo o jornal The Sun, o papel higiênico que foi rejeitado pelos Beatles durante a gravação do álbum Abbey Road, em 1969, foi leiloado na Inglaterra. Os integrantes do grupo não quiseram usá-lo por ser duro e brilhante demais. Um fã arrematou o rolo por 85 libras e disse: "não é todo mundo que tem um papel higiênico no banheiro rejeitado por John Lennon".
27 ago 2011
1964: os Beatles e Bob Dylan se encontram
"Olhando em retrospecto, eu ainda vejo aquela noite como um dos grandes momentos da minha vida. Na verdade, eu tinha a consciência de que estava dando início ao encontro mais frutífero na história da música pop, pelo menos até então. Meu objetivo foi fazer acontecer o que aconteceu, que foi a melhor música de nossa época. Eu fico feliz com a idéia de que eu fui o arquiteto, um participante e o cronista de um momento-chave da história."
Assim o jornalista norte-americano Al Aronowitz se refere ao clássico encontro que, exatamente há 40 anos, mudou a cara da música pop e da cultura popular, quando, no dia 28 de agosto de 1964, os Beatles foram apresentados a Bob Dylan e este os apresentou à maconha. O encontro, ocorrido no Delmonico Hotel, em Nova York, fez com que ambos artistas começassem a se enxergar como partes de um mesmo universo, cedendo atrativos musicais entre si --não havia mais consumismo infanto-juvenil de um lado e cabecismo adulto do outro, tudo era a mesma coisa. Nascia a música pop moderna.
O que a princípio parecia se tornar um breve alô entre jovens ícones se tornou um acelerador para novas certezas que ambas as carreiras vinham desenvolvendo. Fenômeno de mercado, os Beatles eram uma banda elétrica adolescente, cantando baladas de amor e petardos dançantes com maestria inigualável. Já o acústico Dylan nascera na mesma cena folk pacifista que habitava o bairro boêmio do Village e glorificava autores beat e músicos do povo.
Mas logo a seguir as coisas mudariam de figura. Dylan abraçaria a guitarra como um violão de maior alcance, ferindo seus próprios fãs puristas com decibéis de eletricidade distorcida, ao mesmo tempo em que deformava a própria lírica das canções de protesto para um panteão bíblico-pop que buscava a pureza da alma americana ao mesmo tempo em que se perdia em seus próprios pecados. Já os Beatles deixariam de lado o iê-iê-iê para mergulhar fundo em si mesmos, emergindo de seu experimentalismo intuitivo --parte nostálgico, parte ingênuo-- com o melhor legado que o formato canção conheceu.
Aronowitz havia entrevistado John Lennon e descobriu que ele considerava Bob Dylan um "ego igual" e, amigo de Dylan, passou a pensar em como aproximar os dois artistas. Até que, naquele 28 de agosto, Al recebe um telefonema --era Lennon, de passagem com os Beatles por Nova York:
"Cadê ele?".
"Quem?"
"Dylan!"
"Ah, ele está em Woodstock, mas eu posso trazê-lo!"
"Do it!" (Faça!), mandou John do outro lado da linha, e o jornalista percebeu que podia dar ignição na própria história. Aronowitz combinou com Dylan, que veio acompanhado do roadie Victor Maimudes, ao volante. Com Al no carro, foram em direção a Manhattan, chegando logo ao hotel na Park Avenue. Lá, os três alcançaram o andar em que os Beatles estavam, sendo recebidos por um amontoado de artistas, radialistas, policiais e jornalistas, bebendo cerveja e conversando, que esperavam a vez de entrar na suíte para conversar com os Beatles, que estavam na capa da revista "Life" daquela semana.
Dylan entrou rapidamente, e a recepção foi feita pelo empresário do grupo, Brian Epstein, que, ao perguntar, entre champanhe e vinhos franceses, o que Dylan gostaria de beber, ouviu o pedido por "vinho barato" --para despachar o roadie dos Beatles, Mal Evans, em busca da tal garrafa. O encontro vinha frio, e os Beatles ofereceram pílulas para Bob, que sugeriu que eles fumassem maconha. Os ingleses responderam que nunca haviam fumado --consideravam a maconha uma droga pesada como a heroína, restrita a músicos de jazz e escritores malditos.
Pasmo, Dylan perguntou sobre aquela música que eles compuseram sobre estar chapado. Sem entender o que ele queria dizer, o cantor folk citou uma passagem em que os Beatles cantavam "I get high! I get high! I get high!" ("Eu fico chapado"), e Lennon esclareceu que era "I Want to Hold Your Hand", cuja letra, na verdade, dizia "I can't hide! I can't hide! I can't hide!" ("Eu não posso esconder!"). Desfeito o mal-entendido, Dylan sugeriu que todos fumassem um baseado.
Os Beatles, Dylan, Mal, Victor, Brian, Al e o assessor de imprensa Derek Taylor se dirigiram ao fundo da suíte do hotel, onde se trancaram e fecharam as cortinas. Bob Dylan começou a enrolar o cigarro, mas deixou o fumo cair por duas vezes, deixando que seu roadie terminasse o serviço. Aceso, o cigarro foi passado para Lennon, que passou a vez para o baterista Ringo Starr, que, por desconhecer os rituais canábicos, fumou-o inteiro, sem passá-lo adiante. Isso fez com que Al incentivasse a produção de mais cigarros --e logo cada um tinha o seu.
"Foi muito engraçado!", lembra Paul McCartney em suas memórias, "Many Years from Now", "o negócio dos Beatles eram humor, tínhamos muito humor. Havia um lado do humor que usávamos como proteção e, com aquilo ainda por cima, as coisas ficaram mesmo hilárias".
"Virou uma espécie de festinha", continua Paul, "voltamos todos para a sala, bebemos e coisa e tal, mas não acho que alguém precisasse de mais fumo depois daquilo. Passei a noite toda correndo para lá e para cá, tentando achar papel e caneta porque, quando voltei para o quarto, descobri o sentido da vida. Queria contar ao meu pessoal como era aquilo. Eu era o grande descobridor, naquele mar de maconha, em Nova York".
"Até a vinda do rap, a música pop era largamente derivada daquela noite no Delmonico. Aquele encontro não mudou apenas a música pop, mudou nosso tempo", lembra Al Aronowitz, em sua coluna on-line "The Blacklisted Journalist". Logo depois, Dylan lançaria, em seqüência, os discos "Bringing It All Back Home", "Highway 61 Revisited" e "Blonde on Blonde", enquanto os Beatles trariam "Rubber Soul", "Revolver" e "Sgt. Pepper's Lonely Hearts Club Band". Pura história.
Mary McCartney
Mary McCartney nasceu em 28/08/1969 e, sendo a primeira filha biológica de Paul, ganhou o mesmo nome de sua avó paterna. Mary, como Heather, sempre apreciou a tranqüilidade e a discrição, desde sua infância na fazenda da família em Sussex, Inglaterra - ali, as crianças eram criadas, convivendo com a natureza e cercadas de animais, os quais aprenderam a respeitar profundamente.
Desde cedo, Mary interessou-se pela arte de sua mãe - a fotografia. Teve em Linda sua professora particular e grande incentivadora, e resolveu fazer do hobby sua profissão. As primeiras fotos famosas de Mary foram as que fez de sua mãe, alguns dias antes de seu passamento. Mary conseguiu captar momentos radiantes, que mostravam Linda sorridente e serena, a despeito do seu estado de saúde.
Seu primeiro trabalho realmente importante apareceu quando foi convidada para fazer os primeiros registros fotográficos de Leo, o filho mais novo do primeiro-ministro da Inglaterra, Tony Blair. Além disso, foi também convidada a clicar o casamento do cineasta Guy Ritchie com a popstar Madonna - que, por sinal, usava um vestido de noiva desenhado pela irmã mais nova de Mary, Stella. De lá pra cá foram vários trabalhos fotográficos.
Hoje, Mary, assim como suas irmãs, equilibra trabalho (ela dirige o setor de fotografia da empresa de Paul, a MPL Communications) com a atividade em defesa dos animais. Mary também participou do projeto Wingspan, cujas entrevistas ajudou a conduzir e que foi produzido por seu marido, Alistair Donald. Ela e Alistair são casados desde 1998, e e o casal já deu a Paul McCartney 3 netos: Arthur (1999), Elliot (2002) e Sam (2008).